sábado, 3 de maio de 2008

Ser

Não apenas o meu eu ou o que fui
sou o que penso e o quero ser
perdido entre o céu e a terra
em busca de esperança
vivendo o sucesso e o fracasso
escondidos no meu universo-vida.
Sou a magnitude do que existe
a essência do que virá
Sou o que passou ou sucedeu outrora
Encontro-me a cada momento
perdido entre lembranças e ilusões
sujeito à sina de cada passo escolhido
perfurado pela sombra negra da paixão
Sou o incosciente sonâmbulo das madrugadas
Encolhido nos pensamentos noturnos
preso ao meu mundo-ser
escondido em cada corpo-mundo.
Apartado da realidade que existe
Sou o conjunto da imaginação
Carregado de fantasias e mistérios
Edificado por minhas mãos
Construído após meu último limite.

David Cid

Nenhum comentário: